Entre voyeurismo e exibicionismo, o swing é uma prática sexual muito comum há tempo, especialmente nos EUA e na Europa do Norte, que recentemente se tornou popular no Brasil: é notícia recente de um cruzeiro exclusivo só para swingers brasileiros que foi esgotado em poucos dias.
De acordo com o portal trocadecasais.net.br são cerca de 10 milhões de casais brasileiros que tiveram essa experiência pelo menos uma vez em suas vidas, e cerca de um milhão de casais que praticam a troca de parceiros regularmente.
Mas por que tantos casais sentem o desejo de praticar o swing? Há muitas razões que podem levar a viver a relação de uma maneira diferente: o desejo de transgredir, de testar a si mesmos ou o parceiro, o tédio da rotina habitual, para quebrar uma das pedras angulares do casal em nossa sociedade, a monogamia.
Sexólogos explicam que isso não é em si uma prática sexual patológica, se faz parte de uma vida sexual mais ampla e “regular” do casal.
No entanto, a julgar pela proliferação de sites Internet e casas noturnas dedicado a pessoas que amam a troca diria que é um desejo absolutamente “real”. Muitos cultivam-la como uma fantasia para a vida toda, simplesmente imaginam, outros vão para a ação.
Muitos casais de hoje são, de facto, à beira de uma crise sentimental, erótica uma situação em que, em alguns casos, a troca de casais, parece ser uma estratégia de prevenção das dificuldades, escondida sob o conceito de jogo erótico e poderoso afrodisíaco.
De bordéis à pornografia online, de acompanhantes à sexualidade vivida com transexuais, a troca de casais parece bater todas as outras fantasias sexuais, incluindo perversões, jogos e fetiches.
Existem regras? Dentro da dinâmica relacional do casal têm certamente regras muito específicas. O papel principal é o de dar atenção à mulher: durante a troca erótica e sexual a atenção é direcionada principalmente para o prazer feminino. Geralmente é a mulher que escolhe o casal ou o terceiro com quem ter sexo. O homem, cavaleiro, confere que
não tenha perigo e vai conhecê-los pessoalmente. Se o encontro de conhecimento foi bem sucedido, só então vai ter o encontro a três ou quatro, que normalmente começa com um drink ou uma janta em um lugar público e se todos se sentirem a vontade, continua em um lugar mais íntimo, um motel ou a casa de um dos dois casais, onde acontece o jogo da troca.